Amor dói? Não. O que dói é o nosso pouco
entendimento do amor, o conceito inocente que possuímos de que amar é um” mar
de rosas”.
Amar não é dolorido. Dolorido mesmo é a nossa
ridícula incapacidade de experimentar o amor do jeito que ele é. Dolorido é perceber
que o amor não se adapta ao formato de nossas egoístas necessidades.
O amor não é complicado. Complicado é desfazer
de todas as caricaturas de amor que aprendemos desde cedo.
A duração do amor não casa necessariamente com o
nosso entendimento de eternidade.
O amor pode
ser eterno e intenso enquanto ele desejar e tiver motivação para isso. Se durou
vinte anos, um ano, alguns meses, essa é a eternidade que o amor suportou. O
tempo do amor não combina com o nosso relógio.
O amor não
escolhe aparência. O nome disso é atração visual. O amor, escolhe o amor.
Amor não é
concordância, obediência, resignação, destemperança. Amor é revolução,
transformação, ressignificação, equilíbrio e harmonia.
O amor não
possui conceitos e tampouco respeita nossa opinião. Quem conceitua, limita,
distorce, inventa, somos nós.
Amor é livre,
largo, abastado, intenso, periférico. O amor vai longe.
O amor não é
troco, nem moeda sem valor. É o saldo que ficou guardado para dar como aval
insubstituível e incontestável à nossa existência, antes sem graça.
O amor, em uma
palavra é vida, uma frase, poesia, um parágrafo, ponte, um texto, oceano, um
livro- mundo. O amor é tudo aquilo que ainda não sabemos e precisamos aprender.
_______________Ita
Portugal ____________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por participar. Luz &Paz!!!
Beijos fraternos!!